Archive for May, 2014

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Fonte: http://noticias.r7.com/economia/economatica-lucro-de-empresas-abertas-sobe-no-trimestre-16052014

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Trabalhadores da ELETROBRAS rejeitam proposta

Os trabalhadores rejeitaram a proposta do grupo Eletrobras sobre o pagamento da Participação nos Lucros e Resultados (PLR), referente ao exercício de 2013. A decisão foi tomada em duas assembleias ocorridas no início desta tarde (28/05).

Na assembleia realizada na Eletronuclear, 100% (83) dos presentes consideraram insuficiente a proposta. Já no Sintergia, que reuniu trabalhadores de Furnas, Eletrobras e Cepel, a votação foi apertada. 115 trabalhadores rejeitaram a proposta contra 102. Em ambas, foi deliberada a suspensão da greve. Os trabalhadores vão aguardar a reunião com a empresa, marcada para amanhã (29), para que ela avalie a contraproposta elaborada na última terça-feira.

A PROPOSTA DA EMPRESA

Em reunião realizada ontem (27), em Brasília, a empresa propôs um pagamento diferenciado de PLR. Na prática, os funcionários das empresas que tiveram lucro financeiro em 2013 (como Eletronorte e Eletrosul) receberiam uma PLR maior do que os empregados de demais subsidiárias que fecharam o ano com prejuízo (por exemplo Furnas, Chesf, CGTEE e Eletronuclear).

Gunter Angelkorte, diretor do Sindicato dos Engenheiros (SENGE-RJ), lembra que nos anos anteriores, empresas como Furnas e Chesf garantiam o lucro da empresa. O sindicalista atribui o atual prejuízo das empresas a medida 579.

A proposta feita pela diretoria da Eletrobras também não prevê o pagamento de PLR para funcionários que trabalharam em 2013, mas entraram no Programa de Incentivo ao Desligamento (PID), que ficaram conhecidos como “PDVistas”.

Gunter considera a proposta insuficiente. “Ela exclui os que trabalharam no ano passado e aderiram ao PID”, afirma. Ele defende que a proposta seja única para todas as empresas. “O resultado da companhia é consolidado e não por companhia. Cada empresa tem seu balanço, mas no final o que vale, até para medir o desempenho de todos, é o consolidado”, explica o diretor do SENGE-RJ.

A CONTRAPOPOSTA

A contraproposta inclui os trabalhadores que aderiram ao PID e prevê a unificação do pagamento da PLR para todas as empresas do grupo. Há também a reivindicação pelos duodecimais – 1/12 do 13º salário e 1/12 das férias -, que significa 16% de uma remuneração. Exclusão de partes do texto que se referem a avaliações individuais de desempenho. E retirada das que se referem aos “objetivos empresariais”.

O diretor do Senge-RJ afirma que a paralisação teve adesão de 90% a 95% dos empregados de todas as empresas do grupo Eletrobras. E ressalta que foram mantidos apenas os quadros considerados como essenciais para a operação.

Fonte: http://www.sengerj.org.br/posts/1024-trabalhadores-da-eletrobras-rejeitam-proposta

Boletins Fenatema

Posted: May 30, 2014 in Uncategorized

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Fonte: http://www.jornaldaenergia.com.br/mobile/ler_noticia.php?n=17025

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Fonte: ASEF-RJ

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Fonte: Valor Econômico

25/04/2014 

Empregados do sistema Eletrobras realizam nesta sexta-feira (25) o segundo dia de uma greve “advertência” de 48h. Na próxima quarta-feira (30), está marcada uma nova assembleia de servidores, em Brasília, para definir uma paralisação por tempo indeterminado.

“Se o governo e a companhia não abrirem negociação, a tendência é mesmo de uma greve sem prazo definido”, disse Emanuel Torres, presidente Associação dos Empregados da Eletrobras. Na quarta, também em Brasília, será realizada a assembleia de acionistas da empresa, controlada pela União.

A previsão da categoria é encerrar o movimento atual de advertência, cujo o estopim foi a decisão da diretoria da empresa de não pagar neste ano a PLR (Participação nos Lucros e Resultados), até o fim desta sexta-feira.

Segundo a Associação dos Empregados da Eletrobras, a adesão atingiu cerca de 85% dos 23.600 mil empregados das áreas administrativa e de manutenção das companhias controladas pela holding –as geradoras Chesf, Furnas, Eletrosul, Eletronorte, CGTEE e Eletronuclear, além de Itaipu Binacional e das distribuidoras de Amazonas, Acre, Roraima, Rondônia, Piauí e Alagoas.

A estatal não se manifestou sobre o contingente de empregados parados. Mas, como os funcionários da operação não aderiram ao movimento, os serviços de geração e distribuição de energia não foram afetados, segundo a companhia e a associação.

Torres, diretor da associação, diz que, mais importante do que o não pagamento da PLR, é o protesto “contra o sucateamento” das empresas do sistema Eletrobras. O governo, diz, “descapitalizou a empresa” e a diretoria não age em favor da companhia.

O líder sindical afirma ainda que era praxe que 25% do lucro fosse distribuído sob a forma de PLR, mas a empresa argumenta que não haverá pagamento neste ano aos empregados por conta do prejuízo por dois anos seguidos.

Torres diz que a estatal usará o lucro retido em anos anteriores para distribuir cerca de R$ 900 milhões aos acionistas –a União é o maior deles. Procurada, a estatal havia afirmado na quinta-feira que assinou com os sindicatos, em 2013, acordo coletivo, válido por dois anos. O documento, porém, prevê a negociação anual da PLR, desvinculada do pagamento dos dividendos.

“No momento, os empregados reivindicam a Participação nos Lucros e Resultados, que é negociada a cada ano com base no lucro, no resultado e no pagamento de dividendos aos acionistas pela companhia, nada tendo a ver, portanto, com a negociação coletiva de trabalho, prevista para ocorrer em 2015”, diz, em nota, a Eletrobras.

A estatal também refuta que “está havendo um desmonte das empresas Eletrobras”. “No momento, estão em curso ações e estudos que visam adequar a Eletrobras e suas empresas à nova realidade do Sistema Elétrico Brasileiro.”

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Reportagem da  revelou que a Eletrobras, em uma situação financeira delicada após dois anos de prejuízos bilionários, conta com R$ 12 bilhões de uma indenização para ter fôlego para se reequilibrar e fazer caixa para investimentos nos próximos anos.

Essa conta será paga por todos os consumidores do país, possivelmente em 30 anos. O acerto de como se dará esse pagamento depende ainda uma proposta que está sendo concluída pela Aneel e da palavra final dos ministérios da Fazenda e de Minas e Energia.

Tal compensação à Eletrobras refere-se a investimentos feitos no sistema de transmissão de energia e melhorias em usinas antes de 2000, que não foram considerados num outro acordo do setor elétrico com o governo.

Numa outra indenização que já está sendo quitada, R$ 14 bilhões vão, de modo parcelado, para o caixa da estatal afim de ressarcir a empresa por perdas decorrentes dos novos contratos de concessão de usinas da empresa, que permitiram no ano passado a redução das tarifas de energia.

Nessa conta, porém, ficou de fora o investimento em transmissão e outro de menor monta feitos em hidrelétricas, sempre antes de 2000. É que o governo dispunha de R$ 19 bilhões num fundo setorial de energia e “fez um a conta de chegada”, segundo fontes do setor. Por isso, arbitrou o ano de 2000 como parâmetro para os pagamentos. A Eletrobras, porém, recorreu à Aneel ao final de 2013.

Apesar das perdas dos últimos dois anos, o diretor-financeiro da empresa, Armando Casado, mostrou-se otimista com o resultado da companhia neste ano e previu o retorno ao lucro. Em 2013, a estatal teve uma prejuízo de R$ 6,3 bilhões. Em 2012, a cifra ficou negativa em R$ 6,9 bilhões.

Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/mercado/2014/04/1445497-eletrobras-pode-entrar-em-greve-por-tempo-indeterminado-na-quarta-feira.shtml

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Fonte: STIU-DF

Comentário do site: Será que os trabalhadores do Rio de Janeiro de Furnas, Eletronuclear, Eletrobras e Cepel estão levando a sério o problema que tem em mãos?

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Fonte: STIU-DF